Depois dos accionistas da Hewlett-Packard terem ontem aprovado a fusão com a Compaq, ainda que por uma margem mínima de votos, foi a vez de cerca de uma centena de accionistas desta última votarem a favor do negócio. Ao contrário da HP o processo na Compaq tem avançado sem grandes percalços ou movimentos de oposição.



De salientar que a reunião dos accionistas da Compaq terminou em 45 minutos, enquanto que no encontro do dia 19 Carly Fiorina, directora executiva da HP, teve que enfrentar a expressiva oposição que apoia o antigo membro da direcção Walter Hewlett.



Porém, embora o resultado da votação da Compaq seja um passo em frente no processo de fusão, ainda vão decorrer pelo menos duas semanas até se determinar o resultado da HP que, segundo Walter Hewlett, é quase um empate técnico e não uma vitória como afirmou Carly Fiorina.



Desde o anuncio da fusão que as acções da Compaq desceram 21,59 por cento, ficando atrás da IBM, cujas acções subiram 5,50 por cento durante o mesmo período.



Segundo a agência de notícias Reuters um dos accionistas presente na reunião da Compaq afirmou que a empresa que mais irá lucrar com a fusão será a Dell, o fabricante líder de computadores pessoais neste momento e que derrubou a meio do ano passado a Compaq do lugar de topo.



Agora os responsáveis da Compaq esperam que com a nova estrutura empresarial que resultar da fusão e com a recuperação de economia que se perspectiva que comece a partir do segundo semestre deste ano a sua organização consiga ocupar novamente o lugar cimeiro do mercado.



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