Os accionistas da Oi são hoje chamados a votar a fusão entre a Telemar e a Brasil Telecom, negócio que fez nascer a Oi, empresa em que a Portugal Telecom se prepara para entrar. Só após a aprovação desta fusão é que a empresa portuguesa pode ver concluído o negócio com o operador brasileiro.



Tal como adiantava recentemente o Diário Económico, o processo de aprovação de fusão arrasta-se desde 2008, devido a um conflito que tem como principais protagonistas dois grupos de accionistas minoritários da Oi. Estes accionistas têm dúvidas em relação à avaliação da Invitel, empresa que detinha a Brasil Telecom, à data da compra pela Telemar.



A Assembleia-geral de accionistas esteve marcada para Dezembro, mas foi adiada e com isso a compra de 22 por cento do capital da Oi pela Portugal Telecom ficou mais algum tempo em suspenso.



A discórdia que tem feito arrastar o negócio entre Invitel e Telemar, desde 2008, está também a ser investigada pelo regulador brasileiro do mercado de capitais. O que está em investigação é a queixa dos accionistas minoritários.



Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, confirmou na última terça-feira à imprensa brasileira que a fusão seria discutida na Assembleia-geral da Oi marcada para hoje e mostrou-se confiante na sua aprovação.



O mesmo responsável disse que a reunião com a Portugal Telecom a propósito da entrada no capital da empresa brasileira deverá acontecer um a dois dias depois desta reunião magna de accionistas.