
Margrethe Vestager, comissária europeia da concorrência, adiantou esta manhã que a CE está pronta para analisar o negócio e sublinhou: este tipo de acordos pode configurar "uma ajuda de Estado ilegal, se beneficiar companhias estabelecidas às custas de novos negócios".
Entretanto, o presidente do Partido Nacional Escocês revelou que aquele organismo escreveu a Bruxelas a pedir que os termos do acordo sejam investigados. O responsável argumenta que nem os cidadãos nem as empresas mais pequenas têm a possibilidade de renegociar dívidas de impostos e por isso é crucial saber se a Google o fez e em que termos.
Nas declarações dadas antes à BBC Radio, a comissária da concorrência tinha precisamente assinalado que basta a CE receber uma queixa ou solicitação para aprofundar o tema, que o fará. Esta manhã um porta-voz da Comissão já fez saber que a carta vai ser analisada.
O acordo assinado entre Google e autoridades britânicas permitiu o pagamento de impostos em atraso desde 2005, num total de 172 milhões de euros. Desde que foi anunciado que tem levantado várias dúvidas e ainda esta semana o líder da oposição garantiu que a Google tinha conseguido uma taxa de 3% para liquidar a dívida, quando a generalidade das empresas paga 20%.
Esta quinta-feira a autoridade tributária italiana também revelou que a Google deve 248 milhões em impostos no país.
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