
O plano de reestruturação da Alcatel-Lucent foi anunciado logo que o Michel Combes assumiu o cargo de CEO da empresa. Prevê uma reorganização de áreas de negócio, a alienação de negócios não core e o reforço da aposta nas áreas onde a empresa é mais forte.
Quando em junho foi conhecido o plano, não foram adiantados números concretos para a saída de funcionários, uma medida que a empresa acabou por confirmar esta manhã.
Os cortes correspondem a 14% da força de trabalho da Alcatel-Lucent, atualmente com 72 mil colaboradores em todo o mundo. A Europa, médio oriente e África serão as regiões mais afetadas pela decisão, prevendo-se a saída de 4.100 colaboradores. Na Ásia serão afetados pelo plano 3.800 colaboradores e nos EUA 2.100.
Relativamente ao impacto da medida em Portugal ainda não há detalhes, garantiu ao TeK um porta-voz da empresa, remetendo para os números indicados para a Europa.
A Alcatel-Lucent enfrenta forte concorrência de fabricantes chineses, como a Huawei, que ao longo dos últimos anos conseguiram angariar uma forte participação no mercado das telecomunicações fixas e móveis.
O plano de reestruturação da fabricante que resulta da fusão entre Alcatel e Lucent prevê uma redução de mil milhões de euros anuais nos custos operacionais até final de 2015. No mesmo período, a Alcatel-Lucent pretende encaixar mil milhões de euros em receitas com a venda de negócios não estratégicos e multiplicar por cinco a margem operacional do grupo até 2015.
Michel Combes é o terceiro CEO da Alcatel-Lucent desde a fusão. Está no cargo desde fevereiro, vindo da Vodafone.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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