Com Diogo Mónica ao leme, a Anchorage Digital conseguiu cumprir com sucesso uma nova ronda de financiamento e atrair um investimento de 350 milhões de dólares, que atira a valorização da empresa para os 3 mil milhões de dólares.

“Este financiamento coloca a Anchorage Digital numa posição confortável para responder à procura institucional sem precedentes deste mercado em rápida evolução”, destaca Diogo Mónica, presidente e cofundador da Anchorage Digital.

O financiamento vai servir para melhorar as soluções de infraestruturas da startup e para "acelerar e simplificar o envolvimento dos clientes com o que há de mais recente em inovação cripto e aumentar a sua equipa e clientes para continuar a expandir a oferta de produtos", sublinha o responsável.

A Anchorage também assegura que pretende continuar a investir em talento português, uma promessa que já tinha sido deixada quando a empresa angariou outro financiamento importante no início do ano, de 80 milhões de dólares.

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Esta nova ronda de investimento foi liderada pela KKR e reuniu outros investidores de peso, como a Goldman Sachs, Alameda Research, Apollo e vários fundos e contas geridas pela BlackRock.

A Anchorage foi a primeira empresa cripto-nativa a receber, em janeiro deste ano, carta branca do Office of the Comptroller, um órgão independente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, para operar como um banco tradicional.

A empresa nasceu como um serviço de custódia digital de criptomoedas mas evoluiu para um sistema de transação, financiamento, staking e governação que permite às instituições participarem no universo dos ativos digitais.