Entre janeiro e junho deste ano, a finlandesa Rovio Entertainment conseguiu alcançar receitas de 76,4 milhões de euros, cerca 10 milhões acima do valor registado no ano anterior, segundo informações oficiais. O negócio de jogos da empresa finlandesa cresceu 24% durante o período em análise.

E estes números não incluem os lucros gerados pelo primeiro filme dos Angry Birds, que se estreou em Portugal no início deste verão. Segundo a CEO Kati Levoranta, a Rovio já deu arranque ao desenvolvimento da sequela.

Como aconteceu já com outros jogos do mundo mobile, como o Pokémon Go o grande número de utilizadores que se regista nos primeiros dias após o lançamento é, amiúde, sol de pouca dura. Depois do sucesso que foi o primeiro Angry Birds, lançado no fim de 2009, a tecnológica finlandesa tem procurado reavivar o interesse dos utilizadores nos “pássaros kamikaze”, tendo desenvolvido múltiplas versões alternativas do jogo, como o Angry Birds: Star Wars ou o Angry Birds: Space. O filme parece ter sido mesmo a estratégia mais eficaz para voltar a atrair a atenção dos utilizadores, como se pode verificar pelos resultados financeiros conseguidos neste primeiro semestre.

A Rovio parece acreditar que um segundo filme poderá ter o mesmo efeito financeiro que o primeiro, mas, como dizia o outro, um raio nunca cai duas vezes no mesmo sítio. Será que a empresa consegue recriar o sucesso do “Angry Birds: O Filme”?

Citado pela Bloomberg, o diretor comercial Alex Lambeek disse que os filmes são uma forma de transformar o negócio de jogos num negócio de entretenimento. Cerca de uma semana após o filme ter chegado a alguns países europeus, à Rússia e à América do Sul, já era evidente o efeito estimulante que tinha ao nível de downloads dos jogos Angry Birds.

A Rovio não avançou nenhuma data para o lançamento do novo filme.