Dentro de um ano, vários produtos e serviços essenciais terão de cumprir um conjunto de requisitos legais de acessibilidade. A aplicação da Xperienz quer ajudar a cumprir essas exigências de conformidade.

Depois de ter lançado a primeira versão no início do ano passado, a Xperienz desenvolveu agora a segunda versão que surge da necessidade de adaptar a ferramenta às exigências da lei nacional que transpõe a Diretiva da União Europeia relativa aos requisitos de acessibilidade dos produtos e serviços.

Além da conformidade com as WCAG 2.2 (Directrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web), a nova versão passa a avaliar também a conformidade com a Norma Europeia 301 549, explica a Xperienz em comunicado.

Outra novidade desta nova versão é que os erros de acessibilidade identificados passam a ter uma indicação visual interativa de onde estão a ocorrer. O objetivo é facilitar o trabalho das equipas de Design e Development das empresas, “que podem focar-se apenas na correção dos erros, segundo as recomendações que são também apresentadas na app”.

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Bruno Figueiredo, CEO da Xperienz, reforça que a acessibilidade não tem de ser um bicho de sete cabeças. “Nesta altura pode ser tentador optar por propostas que prometem acessibilidade instantânea, as chamadas overlays”, que só atuam a um nível superficial. “Só atuando na camada funcional do website, corrigindo possíveis erros, o vai tornar verdadeiramente acessível”, sublinha.

O Decreto-Lei n.º 82/2022, de 6 de dezembro, que transpôs a Diretiva da União Europeia relativa aos requisitos de acessibilidade dos produtos e serviços e entra em vigor a 28 de junho de 2025. As empresas do sector da banca, transportes, media e comércio online têm, assim, menos de um ano para garantir que os produtos e serviços que lançam no mercado são acessíveis a todos os utilizadores. A não conformidade resultará em avultadas multas, que podem chegar a 44.892€ por instância.