A Apple e a Google foram consideradas as empresas mais inovadoras do mundo em 2011, por um estudo da Booz & Co. A investigação The Global Innovation 1000: Making Ideas Work coloca mais quatro empresas tecnológicas nos dez primeiros lugares.

A seguir às duas gigantes norte-americanas aparece a Samsung em quarto lugar, que consegue superar o sexto lugar da Microsoft. A nona e décima posição são ocupadas respetivamente pela IBM e pela Amazon.

Pelo meio existem empresas inovadoras mas que estão fora do ramo das tecnologias como a 3M, uma empresa mineira norte-americana que ocupa o terceiro lugar, ou a Procter & Gamble, retalhista de alimentos e produtos de casa que está na oitava posição.

O estudo revelou ainda que não existe uma correlação entre a quantidade de dinheiro gasto em investigação e a posição da marca em termos de inovação mundial. O melhor exemplo é a Toyota, que sendo a empresa que mais investe em Investigação e Desenvolvimento (I&D), fica apenas com o sétimo lugar na tabela das empresas mais inovadoras.

A marca japonesa gastou 9,9 milhões de dólares em I&D, um valor que representa 4,4% das vendas da empresa. A Novartis, farmacêutica suíça foi a segunda marca a investir mais em I&D num total de 9,6 milhões de euros. No campo do investimento financeiro a primeira tecnológica a aparecer é a Microsoft, na quinta posição, com um gasto de 9 milhões de dólares. A Samsung (6º lugar), a Intel (8º lugar) e a Nokia (10º lugar), as outras tecnológicas do top 10 do investimento, gastaram uma média de 8 milhões de dólares em desenvolvimento de novos produtos e tecnologias.

A Apple, a empresa mais inovadora segundo o estudo, aparece apenas em 53º lugar, com um gasto de 2,2 milhões de dólares em I&D.

Ao todo, as empresas catalogadas pelo estudo da Booz & Co. gastaram 603 mil milhões de dólares em investigação, o que acabou por compensar nos ganhos, já que as receitas das mesmas empresas ascenderam aos 17,6 biliões de dólares. Entre 2010 e 2011, os gastos em I&D subiram cerca de 9,6%.

Do valor gasto em investimento a maior fatia, cerca de 28%, veio de empresas ligadas ao mercado da computação e da eletrónica. Segue-se o ramo das empresas de cuidados de saúde a investirem perto de 21% dos 603 milhões de dólares destinados a investigação.

Geograficamente destaque para a China e para a Índia, as duas nações que mais têm crescido em investimento empresarial.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota da Redação [2015-02-22]: A Booz mudou de nome para Strategy& e o website foi também alterado para strategyand.pwc.com