Apple embala no final de 2021 e bate recorde com 123,9 mil milhões de dólares em receitas

Rui Parreira

28 jan 2022 20:14

Este artigo tem mais de 2 anos

O último trimestre de 2021, que corresponde ao primeiro do ano fiscal de 2022 da Apple, a empresa registou um aumento de 11%, considerado o melhor de sempre.

Esta manhã foram revelados os números relativos à distribuição de smartphones durante 2021 pela Counterpoint, salientando que foi registado o maior crescimento desde 2017 do mercado. A Samsung foi líder, mas outras fabricantes contribuíram para o seu crescimento. E uma delas foi a Apple, que viu a procura aumentar no último trimestre do ano, que neste caso, corresponde ao primeiro do ano fiscal da empresa.

A Apple confirmou mesmo os recordes batidos neste seu primeiro trimestre do ano que acabou a 25 de dezembro, revelando receitas de 123,9 mil milhões de dólares, correspondendo a um crescimento de 11% face ao período homólogo do ano anterior. As receitas do trimestre por ação diluída foram de 2,10 dólares.

Tim Cook não escondeu a satisfação nas suas palavras, salientando que o recorde registado no trimestre foi possível graças ao seu mais inovador alinhamento de produtos e serviços desde sempre. “Estamos gratos por ver a resposta dos nossos clientes à volta do mundo numa altura em que estarem conectados nunca foi tao importante. E estamos a fazer tudo o que podemos para ajudar a construir um mundo melhor” disse no comunicado. A isso junta-se o objetivo da empresa em tornar a sua cadeia de distribuição e produtos neutros de carbono até 2030.

Com estes resultados, a Apple afirma que foram entregues aos seus acionistas cerca de 27 mil milhões de dólares durante este primeiro trimestre do ano fiscal. A sua receita líquida foi de 34,63 mil milhões de dólares, com um crescimento de 43,8%.

A principal fonte de receita continua a ser, de longe, o iPhone que somou receitas de 71,6 mil milhões de dólares, seguindo-se os computadores Mac que totalizaram 10,85 mil milhões de dólares. A venda de iPads traduziu-se em 7,2 mil milhões de dólares e os wearables e acessórios 14,7 mil milhões. Por fim, os serviços trouxeram à empresa 19,5 mil milhões de dólares em receitas. Apenas o iPad registou um declínio face ao mesmo período do ano passado de 14%, que a empresa justificou pelas restrições no stock.