A Região Ásia-Pacífico registou um aumento de quase 104 milhões de assinantes de telemóveis ao longo do ano passado, de acordo com os dados da Global Mobile Subscriber Database (GMSD) relativos ao último trimestre de 2002 citados pela publicação online Celular-News.

Assim, até ao final do ano transacto, a região tinha alcançado 433,03 de utilizadores de telefones sem fios, comparando com os 329,24 milhões
contabilizados até ao final de 2001, o que representa um crescimento de 31,5 por cento na base de assinantes a nível anual.

Desde o final de Setembro, 26,67 milhões de pessoas subscreveram assinaturas de serviços às operadoras de telecomunicações móveis na Ásia-Pacífico, sendo que 16,22 milhões se encontram na China. No quartro trimestre do ano, a Indonésia foi o segundo país com o maior número de novos assinantes, em comparação com o trimestre anterior, seguida pela Índia (1,95 milhões), Tailândia (1,78 milhões) e Japão (1,43 milhões).

O número de subscritores na região aumentou em quase um milhão durante os meses de Outubro a Dezembro, tendo por base os 26 milhões acrescentados no terceiro trimestre do ano. Tal como se previa, os principais operadores em termos de novas assinaturas foram as companhias chinesas, tendo o China Mobile Group
conquistado 8,8 milhões de assinantes, ao passo que o China Unicom Group alcançou cerca de 7,3 milhões novos clientes. Surgindo a seguir, a Telkomsel da Indonésia e a tailandesa AIS registaram cada uma cerca de um milhão de novos subscritores.

De acordo com a GMSD, o mercado wireless indonésio está a demonstrar um enorme potencial de crescimento ao tornar-se no segundo maior país da Ásia-Pacífico em termos de novas subscrições de serviços de telemóveis, tendo registado no último trimestre de 2002 2,14 milhões de novos utilizadores, o que representa uma melhoria face a 2001, quando acabou colocada no quarto lugar..

Em termos de penetração na população, a Formosa (106%) e Hong Kong (83%)
lideraram a lista na Ásia-Pacífico. Numa base global, ambos os territórios estão classificados na lista do 10 maiores. Estas estatísticas referem-se à penetração de cartões SIM e não ao número efectivo de utilizadores em proporção com o total da população, sendo por isso um indicador sobre-valorizado, dado o impulso dos cartões pré-pagos e a tendência para os utilizadores possuírem vários cartões SIM.

Segundo a GMSD, a taxa de penetração de 67 por cento na Coreia do Sul é um indicador mais realista da situação geral dos mercados asiáticos desenvolvidos, devido à ausência de serviços pré-pagos naquele país.

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