Convergência, autonomia, machine learning, grafos, segurança e escalabilidade foram alguns dos temas em debate na conferência online Data in Motion, que a Oracle promoveu esta terça-feira, em redor das mais recentes novidades da sua plataforma de Data Management.
Atualmente temos vários tipos de dados divergentes e o mesmo acontece com as fontes e queremos explorar esses dados das formas mais variáveis. Como é que com toda esta panóplia de requisitos podemos falar em ter uma base de dados convergente? Emília Tavares explicou.
Dando o mote para os intervenientes que se seguiriam durante a conferência online Data in Motion, a Enterprise & Cloud Architect da Oracle começou por sublinhar que os dados são, neste momento, um dos principais ativos das empresas e que estas não se podem dar ao luxo de descurar qualquer tipo de dados, porque não sabem se mais à frente vão ser necessários e que tipo de informação queremos recolher desses dados.
“Só guardando todos os dados e tendo a certeza que os podemos aceder na hora em que precisamos é que podemos ser mais competitivos”
Emília Tavares considera que é importante termos a certeza que extraímos dos dados aquilo que queremos e principalmente que estes estejam num repositório que satisfaça os nossos requisitos, “que permita acesso em tempo real, escalar quando necessário, estarem sempre disponíveis, não haver downtime e principalmente estarem guardados de forma segura”, acrescentou
Toda a criticidade em redor dos dados torna difícil a sua gestão e principalmente a sua transformação. E como é que podemos fazer para retirar toda esta complexidade à questão: “simplificando”.
Para a Enterprise & Cloud Architect, a Oracle simplifica de duas formas muito diferentes, mas que se complementam: a primeira através da automação, a segunda através da base de dados convergente. “Nos dias de hoje gerir os dados é uma tarefa extremamente complexa, mas penso que a Oracle oferece um caminho alternativo muito claro na forma como é possível diminuir essa complexidade: podem simplificar todo o processo de gestão de dados com a automação de uma base de dados convergente. Com o conhecimento que têm do negócio podem desenvolver soluções inovadoras que de outra forma seriam impossíveis de implementar".
Gerir dados com inteligência e segurança e suportar multi-cloud
Como é que as empresas podem ser mais data driven e utilizarem de forma inteligente os dados através de ferramentas de machine learning e de grafos? Essa resposta ficou a cargo de José Cruz.
“Uma empresa data driven aplica, aos dados que coleciona, analítica e ferramentas para suportarem casos de uso preditivos”, referiu o Enterprise & Cloud Architect da Oracle. “Em vez de serem reativas às alterações do seu negócio, no fundo tentam prever essas alterações, reagir antecipadamente essas alterações para terem vantagem competitiva nos mercados onde atuam e para poderem desenvolver novos produtos serviços”.
Havendo tecnologia que permita tirar partido desses dados de forma mais rápida e sem comprometer a segurança, a escalabilidade e fiabilidade de resultados, é possível endereçar os desafios que se colocam e implementar aplicações data driven que tipicamente são complexas, garante José Cruz.
A Oracle ao integrar todas estas tecnologias numa base de dados convergente e ao garantir que os seus clientes podem alavancar dados "que são fidedignos, são curados, seguros de forma integrada, permite ter agilidade e produtividade (…), pegar em algo que é complexo e torná-lo simples”.
Sublinhando que a segurança sempre esteve no ADN da Oracle, Pedro Soares referiu que embora hoje em dia o foco seja muito em redor da cloud, não se pode descurar toda a existência on prem.
“Quer no mundo cloud quer no mundo on prem a segurança será garantida usando a tecnologia Oracle”
O Solution Architect da Oracle explicou que o portfólio da gigante tecnológica assenta em três pilares: a segurança dos dados, a segurança da infraestrutura e a identidade.
Neste capítulo é importante que as empresas retenham os seguintes aspetos: o isolamento da rede, "zero trust architecture”, “garantir que têm todos os controlos necessários para implementar a segurança na vossa cloud” e assegurem-se que essa segurança é “em profundidade e by design”.
E como o mundo “não é todo da mesma cor, tem vários flavours, vários providers, e clientes a usarem tecnologia de providers diferentes”, lembrou João Borrego, que moderou a conferência Data in Motion, o futuro é multi-cloud.
O tema foi abordado por Fernando Dias que a sua intervenção sobre cloud pública, cloud híbrida e multi-cloud garantiu que a gigante tecnológica está mais do que preparada para dar resposta às exigências dos seus clientes neste capítulo.
"A Oracle tem uma visão que leva isso em conta e como tal efetuou um conjunto de parcerias com cloud e network providers para contemplar a sofisticação dos sistemas de informação dos seus clientes", apontou o Business Development Manager.
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