De acordo com a Bloomberg, o primeiro acordo assinado entre as duas empresas foi firmado em fevereiro do ano passado e resultou do entendimento alcançado nas negociações entre Steve Ballmer, à data CEO da Microsoft, e Risto Siilasmaa, chairman da Nokia.



A proposta apresentada por Ballmer ao conselho de administração da Microsoft recebeu um não da maior parte dos membros, entre eles, Bill Gates, à data chairman da companhia; Satya Nadella, atual CEO, e outros administradores, como o ex-CEO do Skype, Tony Bates.



Os responsáveis consideraram na altura que uma entrada em força da Microsoft no domínio do hardware não era uma boa decisão, uma posição que Satya Nadella entretanto alterou.



Em declarações à agência, o CEO da Microsoft agora defende que "este é o caminho certo para a Microsoft", referindo-se à compra da Nokia e tendo em conta os seus ativos, a sua experiência e posição consolidada nas cadeias de distribuição e o conhecimento aprofundado do mercado móvel.



O mesmo responsável também explica que a primeira proposta de Ballmer só foi recusada pelo conselho porque incluía as duas áreas da Nokia, o que tornava a operação extremamente cara. O negócio acabou por visar apenas a área de telemóveis, deixando de fora os restantes ativos da empresa.

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