O quinto dos seis smartphones que a marca prevê lançar este ano (o Z30) foi revelado precisamente no dia em que a notícia dos despedimentos veio a público.

A informação foi avançada pelo The Wall Street Journal, que cita fontes não identificadas para avançar a informação. Segundo o jornal, os despedimentos vão afetar funcionárias em todos os departamentos e avançam a partir do final do ano, por fases.



No ano em que tenta levar por diante um derradeiro plano de recuperação, a BlackBerry mudou de nome (antes era RIM), definiu um roadmap para o lançamento de novos produtos; avançou com um nova geração do sistema operativo móvel da marca e intensificou ainda mais um plano estratégico de recuperação que já estava no terreno desde 2012 e que já levou a vários despedimentos.



No meio de todo este processo, a fabricante canadiana que já liderou o mercado de smartphones empresariais admitiu que a venda da companhia é uma hipótese, mas a opção, pelo menos até à data, não se confirmou.



A empresa opta agora por não comentar a informação avançada pelo The Wall Street Journal. Um porta-voz refere que a empresa "não comentamos rumores nem especulações". "Estamos na segunda fase do nosso plano de transformação. Mudanças a nível organizacional vão continuar a ser feitas até garantirmos que temos o número certo de pessoas nos locais certos para explorar novas oportunidades".



O último número de empregados da BlackBerry, divulgado pela empresa era de 12.700, número de pessoas que trabalhariam na companhia em março, um valor bem diferente daquele que marcou os tempos áureos da fabricante, que já deu emprego a 20 mil pessoas.

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