A BMC Software, fornecedor de soluções de gestão empresarial apresentou hoje em conferência de imprensa a nova organização da empresa no mercado português, que consiste na união dos escritórios de Espanha (Madrid e Barcelona) com o português, sob o mesmo Director de Área, Alfonso Royo, até à data Director Geral de Espanha. O resto da organização do escritório de Portugal continuará a ser liderada por João Manuel Rato, Director Comercial e Joaquim Albuquerque, responsável técnico.

O peso dos dois países em termos de desenvolvimento fiscal acaba assim por ser semelhante ao de França, um factor muito positivo em termos de implementação mas também difícil se sustentar isoladamente. No resto da Europa também se introduziram reorganizações por áreas geográficas. As cinco regiões do passado foram redistribuídas, agrupando as zonas da seguinte forma: Norte da Europa (Reino Unido, Benelux e Escandinávia), Alemanha, Região Sul (Espanha, Portugal, França, Itália, Suiça e Áustria) e, Mercados Emergentes como países do Leste da Europa, Rússia.

Estas alterações respondem a uma nova estratégia da companhia orientada a unir filosofias comerciais e recursos comuns, que se traduzem numa forma de trabalho mais eficaz, com a qual se obtenha um rendimento superior cujos benefícios, tanto a nível corporativo como humano, sejam maiores.

No evento esteve também presente Ken Turbitt (Director Global de Melhores Práticas) que apresentou um estudo de Malcolm Fry sobre as dez razões porque as empresas falham na implementação do ITIL (IT Infrastructure Library) com sucesso. As razões mais comuns para as falhas incluem a falta de empenho da administração e excessiva confiança em diagramas de processos e na falta de instruções de trabalhos escritos. Na sua opinião, as implementações bem sucedidas de ITIL devem basear-se num processo de melhoria constante.

Com a adopção generalizada das melhores práticas de ITIL por departamentos de TI, como previsto pela Forrester Research até 2008, a BMC Software vê agora o ITIL a ser adoptado em todo o mundo como standard de facto para as melhores práticas de disponibilização de serviços de TI.

"As empresas vêm muitas vezes o ITIL como um ponto final em vez de um ponto de partida, mas devem encarar o ITIL como um ciclo de melhoria contínua", afirmou Ken Turbitt. "Decorar livros sobre ITIL não significa que se vá implementar com sucesso os processos ITIL, as melhores práticas baseiam-se em compreendê-las e aplicá-las com base nos seus pontos fortes".

Segundo a Forrester, a adopção generalizada das melhores práticas ITIL por departamentos internos de TI irá continuar até 2008. Cerca de 13 por cento das empresas que facturam mais de mil milhões de dólares em 2004 vão registar um aumento de 40 por cento em 2006 e de 80 por cento em 2008.

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