A Boeing voltou a adiar o primeiro voo tripulado de cápsula espacial Starliner, depois de ser confrontada com novas questões de segurança.
A missão CST-100 Starliner já tinha sofrido vários atrasos no seu objetivo de cumprir o contrato com a NASA de transportar astronautas até à Estação Espacial Internacional (ISS). Esteve inicialmente previsto que o primeiro voo tripulado acontecesse a 21 de julho de 2022, algo que depois acabou adiado para fevereiro de 2023 e que, entretanto, ainda não aconteceu.
Até agora, a Starliner voou apenas duas vezes e sem tripulação. A primeira, em 2019, não conseguiu chegar à ISS depois de se verificarem falhas de software e a viagem acabou mais cedo. No verão passado de 2021 esteve marcado novo teste, que não chegou a realizar-se devido a problemas em algumas válvulas, identificados pouco tempo antes da partida. A cápsula voou pela segunda vez só em maio de 2022, desta feita atracando na ISS com sucesso.
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Nos testes mais recentes, os engenheiros da gigante aeronáutica detetaram vários problemas técnicos, entre eles o uso de "centenas de metros" de fita adesiva inflamável e defeitos no sistema de paraquedas da cápsula espacial.
Após deliberações internas, a empresa anunciou que decidiu suspender o voo tripulado para corrigir os problemas, sem avançar qualquer data futura para o lançamento.
A Starliner foi desenvolvida pela Boeing ao abrigo do programa da NASA que selecionou e financia empresas privadas para desenvolverem e passarem a operar voos espaciais em parceria com a agência. O contrato estabelecido entre as duas está avaliado em mais de 4.000 milhões de dólares.
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