A Cisco anunciou hoje a abertura de um centro internacional de suporte aos processos de negócio em Portugal. O país foi escolhido pela empresa americana entre oito localizações na Europa, graças à boa classificação num conjunto de parâmetros analisados.
A diversidade cultural e linguística, a abundância de recursos qualificados e o custo competitivo da mão-de-obra qualificada estiveram entre os factores de selecção de Portugal. Lisboa vai acolher o centro, que ficará integrado nas novas instalações da Cisco, que com o novo projecto sairá dos actuais escritórios na Quinta Fonte, em Oeiras. A localização dentro do país valorizou a proximidade de um aeroporto internacional, adiantou Carlos Brazão.
Numa fase inicial o centro, que suportará seis línguas e fornecerá apoio às equipas de vendas em toda a Europa, vai empregar 50 pessoas, um número que até meados do próximo ano deverá aumentar para os 80 colaboradores. À margem da apresentação do projecto Carlos Brazão, director geral da Cisco em Portugal, manifestou a convicção de que o número de colaboradores do centro deverá ultrapassar rapidamente estes valores, duplicando os números da equipa inicial.
O projecto, designado pela empresa como Hércules, é o primeiro na Europa mas integra-se numa estratégia mundial do grupo que pretende reforçar o apoio remoto às equipas da Cisco e aos parceiros no terreno, a comercializarem os mais de 20 mil produtos que compõem a oferta Cisco.
Como o centro português para a Europa, que ao longo dos próximos três anos vai implicar um investimento e gastos operacionais entre os 24 e os 36 milhões de euros, a Cisco já tem um centro de suporte nos Estados Unidos que cobre EUA e Canadá. O objectivo é de estabelecer um por região.
Para implementar o centro a Cisco firmou uma parceria com a Fundação Portugal Telecom que irá fornecer tecnologias que permitem a cidadãos com necessidades especiais desempenharem funções na nova estrutura, em pé de igualdade com o resto dos cidadãos.
A contratação de cidadãos com necessidades especiais, garante a Cisco, será uma prioridade do novo centro. A empresa também assegura que não irá recorrer a qualquer apoio ou incentivo fiscal disponível para apoiar a contratação de cidadãos com necessidades, já que a sua intenção é a de realizar um acto de "cidadania corporativa".
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