
Quando a Apple comprou a Beats em maio deste ano num negócio avaliado em três mil milhões de dólares, o que a tecnológica de Cupertino comprou “mesmo” foi o serviço de streaming da empresa, acabando por “levar” uma das marcas de auscultadores mais conceituadas da atualidade.
Na análise da Comissão Europeia nenhuma parte do negócio coloca em causa o bom funcionamento da concorrência dos respetivos sectores no velho continente.
Relativamente à distribuição de música digital, apesar de a Apple ter o iTunes, a Beats Music opera de forma diferente, através de subscrição e em modelo streaming. Além disso o serviço Beats Music não está ainda disponível na Europa, mercado onde o Spotify e o Deezer encarregam-se de fazer a respetiva concorrência, como é lembrado em comunicado pela CE.
Nada faz indicar, de acordo com o regulador, que a Apple venha a bloquear serviços de streaming na loja de aplicações do iOS, pelo que entraves, neste campo, não existem.
Quanto à parte do negócio relacionada com os auscultadores, a CE escreve em primeiro lugar que a Apple e a Beats não são concorrentes diretas no segmento dos headphones – tanto pela forma dos equipamentos, como pelo preço dos mesmos. A seguir é dito que apesar de as duas empresas se terem juntado, a quota de mercado nos auscultadores continuará a ser baixa.
Num outro ponto de análise a Comissão Europeia referiu ainda que o negócio pouco impacto tem para os restantes players do mercado dos headphones como a Bose, a Sennheiser e a Sony.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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