Os fabricantes de componentes de telemóveis enfrentam actualmente desafios resultantes das tendências do mercado móvel, nomeadamente a proliferação de serviços com tecnologia de comunicação móvel de terceira geração (3G), revela o relatório "The Little Device That Could: A 5-Year Handset Component Forecast" da In-Stat. Os utilizadores pretendem adquirir no mercado telemóveis a preços reduzidos, com maiores capacidades de memória e com menos componentes, o que obriga estas empresas a repensarem o seu negócio.

O desenvolvimento dos serviços 3G trouxe benefícios aos operadores e permitiu oferecer aos utilizadores uma gama de telemóveis diversificada em formato e em tamanho e com o máximo de funcionalidades possíveis.

Segundo a empresa de estudos de mercado, o crescimento de assinantes de redes 3G obriga os operadores a serem mais criativos na procura de rentabilidade no serviço, ao mesmo tempo que pressiona a oferta de equipamentos mais baratos. Apesar dos telemóveis WCDMA se manterem a preços elevados, os utilizadores pretendem comprar telemóveis a custos equiparados aos da rede GSM, que chegam aos 25 euros.

Outra das exigências do mercado relaciona-se com o número de componentes que os equipamentos possuem. A Intel e a TI preconizam o telemóvel de um só chip e os fabricantes destes equipamentos são obrigados a reduzir o número de componentes para fornecer terminais mais compactos e baratos.

A In-Stat aponta ainda como tendência o aumento da memória dos telemóveis, já que os operadores concluíram que os utilizadores não compram músicas e aplicações se não tiverem espaços nos seus equipamentos. A empresa de estudos de mercado aconselha por isso os fabricantes a apostarem nesta área, pelo uso de memórias flash de maior capacidade ou a integração de cartões de memória externos.

Recorde-se que ainda esta semana a Samsung anunciou um novo terminal, o SPH-V7900, que possui um cartão de memória renovável de 3GB.

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