Energias renováveis, eficiência energética, mobilidade, sustentabilidade e tecnologias da informação são alguns dos termos que mais se ouvem nas conferências e na exposição do Portugal Smart Cities Summit.

Durante três dias, o Centro de Congressos de Lisboa conta com a presença de grandes grupos tecnológicos, municípios, empresários e empreendedores, startups e universidades que apostam na tecnologia para criar as chamadas cidades inteligentes.

Smart Cities: usar o potencial dos dados abertos para soluções mais inteligentes
Smart Cities: usar o potencial dos dados abertos para soluções mais inteligentes
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Entre as várias conferências, pitches e apresentação dos projetos de várias startups, o Portugal Smart Cities Summit tem em exposição uma série de projetos para as cidades do futuro que são já as cidades do presente, e que fazem parte da mostra dos expositores presentes.

Mas, mais do que falar em transformação digital, gestão da água, tratamento de resíduos, desenvolvimento sustentável e empreendedorismo, as empresas e municípios estão a mostrar soluções que estão a ser criadas e a forma como podem ser implementadas.

Na exposição é possível conhecer e saber qual é o impacto da rede de bicicletas partilhadas na cidade de Lisboa e que já tem mais de 50 mil assinantes ativos, contando diariamente, em média, com 1.500 utilizadores, mais de mil dos quais em hora de ponta.

No entanto, nem só de bicicletas é feita uma “mobilidade inteligente”, como demonstra o município de Viseu ao apresentar um dos primeiros carros elétricos autónomos da Europa, o Viriato. Com capacidade para 25 pessoas, faz um percurso “em corredor” e tem um período de operação de 24/7. Num período experimental, a utilização será gratuita mas, mais tarde, haverá uma taxa de uso.

Da indústria e startups para as cidades

Também as empresas têm respondido ao “apelo” da necessidade de soluções inteligentes na construção das cidades do futuro, com muitas a partilhar a ideia de que quem está no centro são as pessoas e a tecnologia é acessória para resolver os problemas, embora seja uma base essencial na maioria das soluções.

Um exemplo é a aplicação SmartAL, da Altice Labs. Centrada na pessoa, foi desenvolvida para promover a autonomia do utente nas suas tarefas diárias, com a segurança de que o utente está acompanhado por um ecossistema de apoio. Este ecossistema, suportado no SmartAL, poderá ser constituído por cuidadores formais (ex. enfermeiros, médicos, assistentes sociais) e/ou por cuidadores informais (ex. familiares, vizinhos).

Mas, se a SmartAL está a ser comercializada, neste momento, apenas no segmento B2B da Altice Portugal, muitas das soluções dadas a conhecer no Centro de Congressos de Lisboa já estão à “mão de semear” do utilizador comum.

Muitas das questões que fazem parte das preocupações de muitas famílias portuguesas, como a rentabilização energética e o combate ao desperdício, podem ser resolvidas através das soluções que alguns dos projetos que marcam presença no Portugal Smart Cities Summit disponibilizam.

Um bom exemplo é a aplicação da Inspire IT, que visa abrir um canal de comunicação entre uma família que tenha mobílias para recolher nos contentores do lixo e as entidades que estejam interessadas nesse recurso, e o pequeno módulo de hardware que os utilizadores da Picma podem acoplar nos seus painéis solares residenciais para uma maior eficiência. Sejam problemas ligados às condições meteorológicas, painéis danificados ou outras situações que quebrem a sua eficácia, os clientes têm toda a informação disponível na aplicação.

Embora seja uma temática rapidamente associada às smart cities, e como as novas soluções podem ajudar a planear os espaços, já existem soluções que estão a ser implementadas nos parques de estacionamento convencionais, desde os espaços públicos, a grandes superfícies comerciais. No Portugal Smart Cities Summit estão presentes soluções como o iParque e o Parkio. No caso do Parkio, a sua aplicação pode ser associada a qualquer empresa que já ofereça espaços para estacionamento.

A conferência Portugal Smart Cities Summit está a decorrer no Centro de Congressos de Lisboa de 11 a 13 de Abril, contando com a representação da larga maioria dos municípios portugueses mas também de várias empresas tecnológicas e de cerca de 70 startups com soluções nesta área.

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