Incubada no Instituto Pedro Nunes, em Coimbra, a startup quer tornar o envio e entrega de encomendas tão simples como enviar uma mensagem escrita. E o modelo aplica-se às Smart Cities.
A propósito da temática Smart Cities, já existem soluções atuais de eficiência nos parqueamentos para diminuir o tempo de espera e aumentar a taxa de ocupação dos espaços.
Nos últimos dias as soluções de smart cities concentraram-se no Portugal Smart Cities Summit onde os municípios e empresas mostraram o que de melhor se faz nesta área. Com inteligência portuguesa.
O impacto anual dos incêndios florestais na floresta portuguesa e na própria sociedade fez com que quatro engenheiros decidissem “pôr mãos à obra” para desenvolver um sistema de sensores de alerta para fogos florestais. É mais um dos projetos do Portugal Smart Cities Summit.
Através de um componente de hardware e software, os utilizadores vão poder monitorizar os seus painéis solares e obter um maior rendimento energético, uma solução que a Coulomb levou ao Portugal Smart Cities Summit.
A plataforma MyWaste, desenvolvida pela startup InspireIT, foca-se na gestão de desperdícios, criando canais de comunicação entre quem deseja livrar-se de despojos e os interessados em aproveitá-los. E tem potencial para as Smart Cities.
O projeto da Aquaponics funde a aquacultura e hidroponia num projeto de aquaponia que pode ser aplicado nos lares ou em escala industrial. A ideia foi mostrada no Portugal Smart Cities Summit.
Criado pela Junitec, o sistema OnAtmos combina dados da atmosfera exterior como temperatura, humidade, barulho e qualidade do ar para, consoante o pretendido pelo utilizador, formar um modelo de espaço.
Já houve um tempo em que as soluções de smart cities eram “empurradas” pela indústria, com ideias que as cidades seguiam mais ou menos rapidamente. Agora o motor das soluções mais inteligentes são os municípios.
O projeto está integrado na iniciativa de mobilidade da cidade de Viseu e deve avançar no terreno no próximo ano com dois veículos autónomos para substituir o atual funicular.
Nem todas as soluções apresentadas no Portugal Smart Cities Summit são só para o "amanhã". Diversas aplicações e tecnologias já estão a ser aplicadas na vida das cidades e dos cidadãos portugueses.
A gestão da informação, e a informação de gestão, estão entre os principais desafios das cidades inteligentes. Os municípios defendem uma estratégia de dados abertos, numa lógica de rede.
Sem grande organização prévia, está a surgir em Portugal um cluster ligado a soluções de smart cities, que junta os municípios e a indústria. Mas é preciso financiamento para dinamizar as ideias e garantir capacidade de internacionalização.
No último ano Portugal evoluiu muito no campo das smart cities e está a conseguir dinamizar um cluster virado para as cidades inteligentes que tem grande potencial de internacionalização.
As portas do Centro de Congressos de Lisboa abrem-se amanhã, dia 11, para três dias de conferências, networking e apresentação dos projetos de mais de 60 startups que trabalham o conceito de smart cities.