
Até ao final do ano a Digital Works prevê a contratação de 30 novos colaboradores, o que duplicará o número de pessoas que trabalham com a empresa. O objetivo é que a “esmagadora maioria” fique a título definitivo para responder aos vários projetos nos quais a tecnológica está a trabalhar.
Em conversa com o TeK, o diretor de operações da Digital Works, Carlos Rodrigues, explicou que uma “fatia significativa” das contratações serão programadores, mas a empresa está também à procura de gestores de projeto e de reforços na área do design.
“Não é fácil encontrar recursos em Évora [sede da empresa] e para uma área tão especializada”, salientou o responsável. Carlos Rodrigues admite mesmo que o processo de contratação pode não ser fácil pois muitas pessoas podem não estar dispostas a apostar numa mudança de zona de residência. “Muitas vezes passa por uma decisão da própria pessoa”, salientou.
No entanto a Digital Works pode ter um aliciante na manga: apesar de não estar nada decidido, existe a possibilidade de a empresa reforçar as operações em Inglaterra, algo que para os candidatos pode ser uma aposta mais apelativa do ponto de vista do crescimento profissional.
Crescer na área da saúde
E o mercado internacional, sobretudo o inglês, tem um grande peso na atividade da Digital Works: cerca de 60% da faturação tem origem no negócio além-fronteiras.
Recorda-se por exemplo que a empresa de Évora foi responsável pelo desenvolvimento de uma aplicação de realidade virtual que está a ser usada para promover um empreendimento imobiliário em Inglaterra. “A promoção da construção ainda está a decorrer, mas o cliente está muito contente”, disse Carlos Rodrigues.
De Inglaterra vem também um outro projeto no qual a tecnológica está a trabalhar: uma ferramenta que vai auxiliar os médicos no tratamento e no relacionamento com doentes de esquizofrenia.
A Digital Works está a desenvolver uma solução de avatares 3D que podem ser personalizados pelos doentes: tanto no aspeto, como na voz. O objetivo é fazer uma recriação o mais fiel possível da pessoa que surge nas alucinações dos pacientes.
Depois há uma outra vertente: o avatar vai estar sincronizado com um médico, que através de um sistema de videoconferência vai conversar com o doente e ajudá-lo a ultrapassar o problema.
Carlos Rodrigues não pode revelar quem é o cliente, adiantando apenas que se trata de uma farmacêutica que faz parte de uma multinacional e que tem forte presença no mercado inglês.
“Estamos a investir muito no sucesso que a Digital Works tem em Inglaterra”, referiu o responsável da empresa.
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