No dia a dia vai-se escrevendo e lendo sobre grandes sucessos em plataformas móveis. Mas a verdade é que por vezes torna-se difícil ter uma noção exata do que esse sucesso significa. Os downloads são aos milhões é certo, mas monetariamente falando, o que escondem estes grandes êxitos das plataformas móveis?

Sabe-se por exemplo que o Flappy Bird gerava cerca de 50 mil dólares de receitas por dia apenas tendo por base a publicidade. Sabe-se também que um jogo aclamado como Monument Valey consegue gerar cerca de cinco milhões de dólares em receitas.

Mas agora sabe-se mais. Aquele que é um dos colossos recentes dos dispositivos móveis e das redes sociais, o jogo Candy Crush Saga, fez com os jogadores gastassem 1,16 mil milhões de euros só em 2014. O The Guardian fez as contas e somando aos resultados da segunda metade de 2013, então em ano e meio o jogo "sacou" aos jogadores 2,07 mil milhões de euros.

Apesar do grande volume de receitas que traz à King, estúdio responsável pelo título, a verdade é que o Candy Crush Saga tem vindo a perder peso trimestre após trimestre. Por exemplo, no último trimestre de 2014 "só" gerou 230 milhões em "gross bookings", como chama a King ao dinheiro gasto pelos jogadores nas aplicações.

Mas enquanto o Candy Crush desce, os restantes jogos da King estão a trazer mais dinheiro para a empresa que aumentou as receitas neste campo em 136% relativamente ao ano anterior. Por exemplo, a empresa decidiu rentabilizar o título ao lançar um novo jogo com algumas mecânicas diferentes e que dá pelo nome de Candy Crush Soda.

Dos resultados financeiros do estúdio de desenvolvimento fica-se a saber ainda que 97,7% dos jogadores não gastam dinheiro com os títulos, mas que a restante percentagem de utilizadores gasta em média 20 euros por mês. Atualmente a King tem 356 milhões de jogadores ativos numa base mensal.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico