Os dados são do European Vacancy Monitor, que revela um incremento de 2% no peso relativo das TIC no mercado global de emprego da União Europeia, entre 2011 e 2012, mas também mostra uma diminuição do número de alunos que escolhem as áreas da tecnologia para servir de base à sua formação.



Entre 2004 e 2011 o número de alunos inscritos em cursos superiores na área das ciências da computação caiu de 5 para 4%, uma diminuição que é ainda mais visível entre as mulheres, com menos de uma em cada cinco estudantes do ensino superior a optarem pelas áreas das TIC, revelavam já os números do Eurostat.



Atualizando a janela temporal analisada para os primeiros trimestres de 2012 e 2013, os dados mostram, no entanto, que o número de vagas para empregos no sector das TIC estagnou nos primeiros meses do ano e que o número de contratações diminuiu (2%).



No sector, as áreas que têm escapado melhor a esta tendência de estagnação do mercado são o software e o desenvolvimento de aplicações, com um peso cada vez mais relevante nos 4,3 milhões de empregos gerados pelas TIC na UE (números de 2012).



O mercado continua também a procurar ativamente analistas, profissões que se mantêm no top 25 das que mais crescem, juntamente com cargos noutras áreas, como serviços empresariais, gestores e professores primários e do ensino pré-primário.



Os países onde as TIC assumem um lugar mais relevante no mercado de emprego para as populações mais jovens são a Lituânia, Malta, Estónia, Bulgária, Eslováquia, Chipre, Roménia, Polónia e Áustria. Nestes países, em média, um em cada três cidadãos empregados na área das TIC têm entre 15 e 29 anos, revelam os números, hoje divulgados pela Comissão Europeia.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico