Depois de arrancar no mercado português em Dezembro do ano passado, o Grupo Exclusive Network apresentou-se hoje à imprensa, mostrando os seus objectivos para o futuro.

Dedicada às soluções de segurança, Access e storage, a distribuidora decidiu fortalecer a sua presença na Península Ibérica com a abertura de uma representação em Lisboa, que trabalhará directamente com a filial espanhola, sedeada em Madrid.

A estrutura portuguesa entra no mercado com um investimento previsto de meio milhão de euros e será responsável por uma estratégia que tem como metas "elevar o crescimento sustentado do volume de negócios e da rentabilidade financeira, estabelecer a Exclusive Networks como uma referência no sector de actividade e alargar a penetração das soluções empresariais através de novas ofertas e parcerias", explica o Grupo.

Para isso, implementará o seu modelo empresarial, que a distingue das concorrentes, ou seja, irá apostar numa politica de parcerias restritas e orientada para as grandes contas. Como tal, ligar-se-á aos principais fabricantes a actuar no mercado - o top 20, como frisou Sónia Casaca, Country Manager para Portugal - garantindo soluções de segurança e storage que se adaptem totalmente às necessidades dos clientes.

O portfolio para Portugal inclui os produtos de empresas como a Aerohive Networks, Allot Communications, AmigoPod, Consentry Networks, Infoblox, IronPort, Palo Alto Networks, SourceFire e Imperva.

Será através dos parceiros que pretende levar as soluções destas companhias aos principais sectores de actividade do mercado português, nomeadamente ao Governo, banca e educação.

É de salientar que o Grupo Exclusive Networks, que resulta da evolução da Techinland - fundada em 1995 em França -, fechou 2008 com resultados na ordem dos 50 milhões de euros a nível europeu e que pretende duplicar esse valor até ao final deste ano.

Actualmente, o grupo marca presença em 7 países europeus e norte de África, sendo através destas estruturas que pretende alcançar os 150 milhões de euros em receitas em 2010, ano em que pretende assumir-se como "market maker" no sector de segurança.