Vamos a números: em fevereiro a VetNetwork tinha 600 utilizadores registados na aplicação móvel que só estava disponível para iOS; entretanto foi lançada a aplicação para Android e atualmente a startup já tem cinco mil utilizadores registados. E em conversa com o TeK o fundador do projeto, Bruno Farinha, traçou o objetivo para 2015: chegar aos 50 mil utilizadores.



Falar de um crescimento de 1.000% no espaço de um ano pode parecer exagerado, mas não quando se sabe dos planos da VetNetwork. O porta-voz da empresa revelou ao TeK que já foram feitas várias apresentações a fundos de venture capital que resultaram no interesse dessas mesmas partes e estão a decorrer conversas com algumas entidades.



A VetNetwork está agora a avaliar qual a escolha que pode ser mais vantajosa para o percurso do empreendimento, um resultado que poderá ser conhecido muito em breve. Atualmente a startup está na final do concurso Ideias Que Marcam, financiado pela Comissão Europeia.



Parte da política de crescimento que a empresa quer fazer passa não só pelos utilizadores da VetApp, mas também pelos profissionais veterinários e pelas clínicas que associam-se à VetNetwork. E é nos clínicos que a empresa quer conquistar mais terreno. “Queremos que sejam os veterinários a promover a aplicação, queremos aumentar a nossa influência junto das clínicas”, revelou Bruno Farinha.



Para isso a startup vai apostar em equipas de vendas locais, comerciais que vão estar no terreno à procura de potenciais clínicas interessadas em fazer parte da rede de contacto VetNetwork.



E o objetivo é até ao final de 2015 também ter uma equipa no Brasil. Isto porque do lado de lá do Atlântico tem havido muito interesse na plataforma e na aplicação, algo que Bruno Farinha quer rentabilizar. A chegada ao Brasil aconteceu acima de tudo através das redes sociais e do “passa palavra” que os brasileiros fizeram.



Bruno Farinha vai adaptar melhor as aplicações móveis ao mercado brasileiro, um trabalho de consolidação que vai ser mais vasto.



As aplicações vão receber ainda um sistema de emergência, que permite aos membros da rede saber qual o estabelecimento veterinário mais perto do local onde estão e está também a ser feita uma aposta ao nível dos conteúdos noticiosos, sendo que cada utilizador vai passar a receber informações sobre o que lhe diz mais respeito: se tem um cão de pequeno porte serão notícias de cães e de cães de pequeno porte as que aparecerão no ecrã, não notícias de gatos por exemplo.

Nota de redação: Notícia atualizada para clarificar o processo de conversação que a VetNetwork está a ter com fundos de investimento

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico