Fusão PT/Oi: o que diz a imprensa internacional sobre o negócio

Os meios de comunicação internacionais de referência destacam sobretudo o valor das sinergias que pode ser conseguido com o processo de fusão. O CEO Zeinal Bava também é um dos destaques.

É a notícia que está a marcar o dia no panorama nacional, mas também a nível internacional. A fusão entre a brasileira Oi e a portuguesa Portugal Telecom faz notícia um pouco por todo o mundo nos meios de comunicação de referência.

Entre as informações e os destaques que são dados, há uma tendência para referir os 1,8 mil milhões de euros que podem resultar das sinergias entre as duas operadoras. Apesar de o negócio colocar o novo player entre as 20 maiores empresas de telecomunicações do mundo, os destaques acabam por ser poucos nas páginas dos media internacionais.

Começando pelos vizinhos espanhóis, o El País detalha de que forma o negócio se vai processar, especificando quanto vai valer cada título da Oi e da PT na CorpCo.

O Le Figaro destaca o valor de 1,8 mil milhões de euros que se estima que as sinergias entre as duas empresas de telecomunicações vão gerar. O jornal francês sublinha ainda a subida da PT na bolsa de valores portuguesa.

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Dentro da mesma lógica, muito por causa do recurso a artigos de agências de informação, o Huffington Post dá os mesmos destaques que os franceses, além de referir o líder da nova empresa.

Zeinal Bava, como pessoa que vai assumir a posição de diretor executivo da multinacional, acaba por ser uma constante nas notícias dos meios de comunicações internacionais. O The Washington Post refere ainda os cem milhões de clientes que a CorpCo vai ter. Esta publicação norte-americana fala também na importância que a empresa pode ter no crescimento e na maturação do mercado das telecomunicações na América do Sul.

O New York Times ressalva o facto de a sede ficar no Brasil e de a empresa que surgir da fusão ter presença em três mercados de ações.

Nas notícias internacionais é feita ainda uma retroespetiva da relação que a PT tem com a Oi - fruto da venda dos 50% que detinha com a Telefonica na Vivo -, e fala-se da "rivalidade" com a Telefonica e de como a parte detida pelos espanhóis na Telecom Italia, e indiretamente na Tim, podem vir a mexer com o mercado brasileiro de telecomunicações.

Sobre aquele que será um dos negócios do ano em Portugal pode ainda ler o conjunto de 15 perguntas e respostas rápidas sobre a fusão da Oi e PT.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico