A segurança é uma preocupação crescentemente reflectida pelos gestores europeus de Tecnologias de Informação, que vêem cada vez mais as ameaças informáticas como elementos externos às organizações. É isto que revela um painel da Intel que questionou 1000 gestores em 10 países europeus para concluir que nos últimos cinco anos a segurança se tornou a grande prioridade para mais 15 por cento dos inquiridos.
O estudo também desvenda uma evolução face ao ano passado no que se refere à origem das principais ameaças enfrentadas pelas empresas, ao mostrar que de 66 por cento no ano passado, apenas 24 por cento dos gestores olham hoje para o problema da segurança como uma questão sobretudo interna. Um terço dos inquiridos considera, por outro lado, que os ataques externos são a maior ameaça enfrentada pelas empresas.
Os gestores acreditam que endereçar de forma eficaz os problemas da segurança passa por ter à disposição orçamentos mais altos. Esse reforço do investimento poderia contribuir para diminuir o tempo que os profissionais de TI gastam com a questão da segurança e que segundo o estudo se fixa nos 30 por cento. Nas grandes empresas este custo ainda é maior, com 25 por cento dos colaboradores a gastarem metade do seu tempo com aspectos relacionados com a segurança.
Foram contemplados pelo estudo gestores do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Rússia, Polónia, República Checa, Holanda e Suécia. Portugal ficou fora da pesquisa.
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