A Google pretende expandir significativamente a sua presença na Europa com uma política de incremento da força de trabalho durante os próximos três anos. Esta expansão visa uma melhor capacidade de reacção e compreensão do mercado europeu onde actualmente a empresa fixa apenas 500 dos seus cerca de 7 mil engenheiros.



O novo responsável de engenharia do Google para a EMEA (Europa, Médio-Oriente e África), Nelson Mattos, afirmou ao Financial Times que pretende dimensionar a divisão de pesquisa e desenvolvimento na Europa para um nível idêntico ao da congénere Norte-Americana, o que pressupõe um aumento de cerca de um terço dos efectivos, maioritariamente engenheiros. Não foram adiantados prazos oficiais para esta acção, estimando-se que decorra ao longo dos próximos três anos.



Com esta política, a Google também pretende mudar a sua imagem no continente perante o público e as autoridades europeias, que segundo Nelson Mattos não compreendem ainda o modelo de negócio e a cultura da empresa.



Após fricções com os reguladores europeus devido às políticas de retenção de dados e com uma investigação sobre a aquisição do grupo de marketing digital DoubleClick ainda a decorrer na Direcção-Geral Europeia da Concorrência, a Google espera que os novos engenheiros europeus tragam à empresa uma sensibilidade mais apurada da realidade europeia.



A primeira contratação de um engenheiro na Europa pela Google ocorreu em 2004 e desde então foram criados mais de doze centros de engenharia em diversos países do continente.



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