José Sócrates anunciou as novas medidas do Governo para ciência e revelou que, pela primeira vez este ano, "um por cento da riqueza nacional" é proveniente desta área, uma meta que reflecte a aposta do Estado, nomeadamente através do Plano Tecnológico, frisou o primeiro-ministro.



Relembrando que, no ano passado, foram formados nas universidades portuguesas 1,5 mil novos doutores, José Sócrates afirmou que, com estes resultados, a nível económico e profissional, não acredita que "alguém cometa a irresponsabilidade de voltar atrás", nesta visão que "melhora as universidades, liga o conhecimento ao mundo empresarial e tem vantagens para a sociedade, que só pode andar para a frente e ter melhores salários com mais conhecimento", cita a Lusa.



Mariano Gago complementou o discurso do primeiro-ministro e anunciou os novos passos a dar pelo Estado. O ministro da Ciência Tecnologia e do Ensino Superior, frisou o lançamento de cinco mil bolsas para estudantes com bom aproveitamento escolar, que se queiram associar a centros de investigação logo durante a licenciatura e anunciou que pretende trazer para Portugal investigadores convidados, "que reforcem grupos de qualidade existentes nas nossas universidades". A criação de 50 cátedras em parceria com empresas como a Nokia Siemens Network e a Martifer e com a Universidade de Aveiro foi outro dos passos anunciados. As duas primeiras, em telecomunicações e em energias renováveis, já foram criadas hoje através de acordos celebrados com as três entidades acima mencionadas.



A última meta é reforçar significativamente a contratação e o emprego científico a mais 500 doutorados nas faculdades e institutos.



Estes objectivos estão orçamentados em 400 milhões de euros, sendo que o prazo estipulado para a sua concretização é de três a cinco anos.



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