Apesar da Huawei ser a “bandeira” mais mediática da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, há outras medidas e restrições que a administração de Trump está a colocar em prática contra as tecnológicas chinesas. Desta vez, segundo o The New York Times, cinco entidades chinesas entraram para a lista negra e foram impedidas de aceder a tecnologia produzida nos Estados Unidos, elevando o tom das tensões entre os dois países, em vésperas do encontro entre Donald Trump e Xi Jinping no Japão, na próxima semana.

As empresas visadas estão ligadas à construção de supercomputadores, destacando a Sugon, localizada em Beijing e três fabricantes afiliadas. A quinta empresa é a Wuxi Jiangnan Institute of Computing Technology, todas elas necessitam agora de uma autorização específica para adquirirem tecnologia e componentes dos Estados Unidos.

Segundo o jornal, esta medida foi estratégica para impedir o progresso da China na produção do seu novo supercomputador, já que as empresas que receberam o “cartão vermelho” estavam envolvidas na sua construção. O novo supercomputador chinês consegue executar um quintilhão de cálculos por segundo, o que o Governo americano considera uma ameaça ao nível de armas nucleares, encriptação, defesa antimíssil, etc., adianta o jornal.