
"Existem demasiadas marcas nesta indústria". Quem o diz é Richard Yu, representante de Huawei, admitindo que a marca vai começar a dedicar a maior parte dos seus esforços à produção de equipamentos com caraterísticas de topo, que chegam às lojas a preços mais elevados.
Nesta terça-feira, Yu comentou a falta de sustentabilidade do mercado de equipamentos de baixo-custo, onde nem sempre os altos índices de exportação são indicadores de lucro: "se vendermos mais telemóveis low-cost, podemos até duplicar os níveis de exportação, mas não há margem de lucro neste mercado".
A Lenovo, a Samsung e, acima de tudo, a Xiaomi são algumas das principais companhias com um grande leque de produtos com um preço final mais acessível às grandes massas. Com um mercado tão saturado torna-se cada vez mais díficil atingir os níveis de vendas desejados, como admite agora a Huawei que tem mantido uma aposta forte neste segmento. A fabricante antecipa agora o fim dos fabricantes exclusivamente focados nos smartphones low-cost num prazo máximo de cinco anos.
Durante esta terça-feira, 27 de janeiro, a Huawei apresentou resultados relativos a 2014, demonstrando um aumento de 45% na venda de smartphones, que atingiu os 75 milhões e originou receitas na ordem dos 12,2 mil milhões de euros.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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