A questão é antiga mas ganha agora novos contornos com um pedido formal à Organização Mundial do Comércio para que avalie a situação. Os Estados Unidos garantem que depois de 20 meses de tentativas não conseguiram chegar a nenhum acordo com a União Europeia sobre a taxação à entrada do espaço europeu de produtos electrónicos, alegadamente cobertos por uma acordo assinado entre os membros da organização que iliba de taxas um conjunto de produtos nesta área.



Há muito que os Estados Unidos vinham ameaçando com uma acção formal contra a política europeia, agora vão mesmo fazer chegar à OMC um pedido de análise da situação e contam com o apoio do Japão, que também se considera lesado com a situação. O ultimato à UE prevê um prazo de 60 dias para dar início a negociações, contra a ameaça de um pedido à OMC para criar uma comissão de análise ao assunto que defina medidas.




Em questão estão taxas aplicadas a produtos como ecrãs de computadores, impressoras multi-funções e sext-top-boxes para acesso à Internet.



A UE defende-se e garante que estes equipamentos não integram o leque de produtos de alta tecnologia sobre os quais os países acordaram excluir a cobrança de taxas a partir de Julho de 1997 para estimular a inovação.



Ainda que alguns dos produtos sejam focados no acordo, as evoluções tecnológicas que sofreram não estão delineadas no documento, um argumento que os Estados Unidos questionam alegando que a cada inovação tecnológica não faz sentido rever o acordo.



Em comunicado, a UE desmente os esforços de negociação dos Estados Unidos nos últimos 20 meses, conforme o país alega.



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