Um tribunal sul-coreano aprovou o pedido de detenção de Lee Jae-yong, recentemente submetido por uma equipa de procuradores públicos. Lee, líder de facto da Samsung, é acusado de suborno, perjúrio e desvio de dinheiro num esquema que está ligado ao impeachment da antiga presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye.

Embora o responsável da gigante tecnológica tenha já admitido, em audição parlamentar, que teve reuniões privadas com a ex-presidente e que ofereceu um presente no valor de 875 mil dólares à filha da sua conselheira pessoal, Choi Soon-sil, a acusação alega ainda que que este doou mais de 3 milhões de dólares a uma empresa detida por Choi. Em resposta, Lee nega ter procurado receber quaisquer favores em troca destes presentes.

A detenção de Lee foi inicialmente rejeitada por um tribunal de Seul, no passado mês de janeiro, que reverte agora a sua decisão com base num novo conjunto de provas. No total, o alegado esquema de troca de favores pode ascender aos 38 milhões de dólares.

Com um processo de fusão em curso entre duas subsidiárias da Samsung (C&T e Cheil Industries), Lee planeava aumentar o seu poder sobre a empresa. Os accionistas manisfestaram-se contra, mas o sul-coreano terá pedido ajuda a Choi para influenciar a presidente no sentido de facilitar o processo.

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