"Este valor é explicado pelo crescimento acentuado das depreciações e amortizações como resultado dos fortes investimentos que a empresa tem vindo a realizar, bem como pelo impacto da inflação em toda a estrutura de custos", afirma a NOS, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No ano passado, as receitas consolidadas da empresa liderada por Miguel Almeida cresceram 6,3% para 1.521 milhões de euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceu 5,4% para 651,1 milhões de euros, "com o EBITDA das telecomunicações a atingir 606 milhões, mais 5,5% que no ano anterior".

O negócio de cinemas e audiovisuais registou uma evolução de 3,4% para 45,1 milhões de euros.

O investimento atingiu "um recorde histórico" em 2022, "situando-se em 496 milhões de euros", adianta.