A empresa registou um lucro de 5,8 biliões de won (cerca de quatro mil milhões de euros), devido à fraca procura de semicondutores, embora estes já tenham começado a dar sinais de recuperação, indicou.

Em comparação com o trimestre anterior, o montante representa já um aumento de mais de 239%, acrescentou a empresa.

O EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da empresa entre julho e setembro baixou 66,7% em termos anuais, para 3,9 biliões de won (2,7 mil milhões de euros).

A divisão responsável pela produção de semicondutores registou um volume de negócios de 16,4 biliões de wons (11,4 mil milhões de euros), menos 29% em termos anuais, mas 12% mais do que no trimestre anterior.

No primeiro trimestre, esta divisão registou o primeiro prejuízo operacional desde 2009, face à quebra global da procura, mas já dá sinais de recuperação.

Relativamente a esta divisão, o maior fabricante mundial de smartphones e de chips de memória afirmou, em comunicado, que "as vendas de produtos de elevado valor acrescentado aumentaram e o preço médio de venda subiu ligeiramente".

Quanto à divisão de telemóveis, a empresa faturou 44,2 biliões de won (30,8 mil milhões de euros), menos 7% em termos anuais, mas mais 9% do que há três meses, e registou um lucro operacional de 3,7 biliões de won (2,5 mil milhões de euros) com a comercialização dos novos smartphones dobráveis, o Galaxy Z Flip5 e o Galaxy Z Fold5.

Para o ano inteiro, a Samsung planeia um investimento total de cerca de 53,7 biliões de won (27,7 mil milhões de euros), com 89% do montante destinado a semicondutores, com os restantes 11% para a divisão de ecrãs, e um foco particular nas fábricas em Pyeongtaek (a 60 quilómetros a sul de Seul), que fabricam circuitos integrados de próxima geração.