O presidente-executivo da Amazon, Andy Jassy, no comunicado de divulgação, atribuiu a força dos resultados no terceiro trimestre "aos avanços nos custos e na velocidade da entrega, ao crescimento robusto da publicidade e à geração de meios financeiros".

Em particular, mencionou "os benefícios da passagem de uma única rede de entrega de pedidos nos EUA para oito regiões distintas", os quais, acentuou, "excederam as expectativas otimistas e, talvez mais importante, colocam a Amazon no caminho de fazer entregas aos clientes Prime a uma velocidade nunca vista" nos seus 19 anos de história.

Desde janeiro e até ao final de setembro, a Amazon acumula um lucro de 19,8 mil milhões de dólares, que comparam com um prejuízo homólogo de três mil milhões.

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Nos Estados Unidos a empresa tem estado debaixo de fogo dos reguladores. Em setembro a Federal Trade Commission e 17 Estados processaram a Amazon, acusando a gigante tecnológica de manter um monopólio através de práticas anticoncorrenciais e de estratégias para reforçar o seu poder ilegalmente.

Em comunicado, a FTC detalhou que as práticas da Amazon impedem outras empresas de baixarem os seus preços, além de diminuírem a qualidade para os consumidores. Os preços excessivos cobrados aos vendedores na plataforma é outro dos motivos apontados pelo regulador, acrescentando que as práticas da empresa estão também a “sufocar” a inovação e a fazer com que as rivais da empresa não consigam competir de forma justa.