A Intel revelou os resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre de 2012 e comparativamente com o trimestre anterior, as receitas totais da companhia mantiveram-se nos 13,5 mil milhões de dólares. Apesar da estagnação nas receitas totais, os lucros subiram 5,1%.

Os lucros no terceiro trimestre de 2012 foram de 3 mil milhões de dólares, contra os 2,8 mil milhões de dólares do segundo trimestre. As receitas operacionais foram de 3,8 mil milhões de dólares, valor igual ao do segundo trimestre, e confirmam a estagnação do mercado. Os últimos resultados financeiros da Intel, quando comparados com o mesmo período de 2011, mostram uma queda de quase 15% nos lucros e de 5% nas receitas totais.

"Os nossos resultados do terceiro trimestre foram impactados pelo desafiante ambiente económico global. O mundo da computação está a atravessar um período de inovação e criatividade revolucionárias", defendeu Paul Otellini, presidente e CEO da Intel.

Em clara referência ao mercado dos tablets e à chegada do Windows 8, Paulo Otellini prevê uma ligeira melhoria no quarto trimestre de 2012, cujos resultados serão divulgados em janeiro de 2013: "Olhando para o quarto trimestre, estamos satisfeitos com o contínuo progresso nos Ultrabooks e telefones, e estamos entusiasmados com a gama de tablets equipados com Intel que vão chegar ao mercado".

Ainda assim, as receitas provenientes do PC Client Group apenas desceram 1% relativamente ao semestre anterior, representando atualmente 8,6 mil milhões de dólares da receita total. Mas comparando com o terceiro semestre de 2011, as receitas geradas pela divisão de computadores desceram 8%.

A fabricante de chips tem investido forte nos novos mercados, e os gastos feitos em Investigação e Desenvolvimento, fusões e aquisições ascenderam aos 18,2 mil milhões de dólares entre julho e setembro de 2012.

Os resultados acabaram por superar ligeiramente as estimativas dos investidores e da própria empresa, mas não o suficiente para os líderes da Intel fazerem perspetivas positivas sobre os próximos relatórios financeiros.


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