A Start Campus, a empresa que está responsável pelo desenvolvimento do megacentro de dados Sines 4.0, assinou um acordo com a EllaLink, a empresa que inaugurou recentemente a primeira ligação direta de alta velocidade por cabo submarino entre a Europa e a América do Sul. O cabo ótico submarino tem seis mil quilómetros e atravessa o Oceano Atlântico, ligando Sines do lado da Europa e Fortaleza, no Brasil, tendo sido inaugurado no dia 1 de junho.

Este acordo vem assim reforçar aquilo que a empresa chama de junção de duas componentes essenciais, que constituem a espinha dorsal da internet, os Megacentros de Dados e os Cabos Submarinos, “que garantem 99% da conetividade digital intercontinental”. Esta parceria de cooperação garante uma interação das respetivas infraestruturas, partilha de conhecimento e sinergias para promover Sines como um novo hub digital em sistemas de redes de dados globais.

Sines 4.0: Nest será o primeiro edifício do megacentro de dados e estará funcional no início de 2023
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Além disso, potencia a conetividade de Portugal e reforça a ligação direta entre a Europa, América do Sul e África. A parceria visa ainda potenciar os dois projetos e contribuir para transformar Portugal num hub do mundo digital, prometendo empregos qualificados e produção de riqueza para o país.

De recordar que o projeto Sines 4.0 conta com um investimento total de 3,5 mil milhões de euros. O megacentro de dados terá diferentes fases, sendo a primeira peça do “puzzle” o edifício Nest, que se espera começar a operar no primeiro trimestre de 2023, representando um investimento entre os 100 e 110 milhões de euros. A limpeza do terreno e os primeiros alicerces serão colocados ainda durante 2021.

Inicialmente previa-se a criação de cinco edifícios com capacidade de fornecimento de 450 MW de energia aos servidores, mas agora prevê-se que sejam nove. Ou neste caso, oito edifícios mais o Nest, que vai funcionar como projeto-piloto, por ser o mais pequeno do campus, contendo apenas um piso e uma capacidade de 15 MW. Os restantes edifícios terão quatro pisos, com uma capacidade de 495 MW, ainda que mais pequenos que inicialmente estava previsto.

Ainda na semana passada o Facebook anunciou também o reforço do seu cabo submarino 2Africa e a ligação futura aos Estados Unidos.

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