O mercado dos computadores pessoais, que incluem desktops, notebooks e workstations, registou um forte crescimento, o maior desde 2014, segundo estudo da IDC, para os territórios da zona EMEA (Europa, Médio Oriente e África). No segundo trimestre do ano foram vendidos um total de 16,6 milhões de unidades, representando um crescimento sólido de 4,1% face ao mesmo período de 2017.
Ainda assim, o crescimento verificou-se apenas na vertente comercial, com 8,6%, graças à renovação dos dispositivos. Na área do consumo houve um ligeiro decréscimo de 0,8% negativos em relação ao ano passado. Ainda assim, a especialista mostra-se otimista com as vendas geradas pelo regresso às aulas, mas também com a exigência do gaming.
Segundo os dados da IDC, os notebooks voltaram a crescer, com 4,2% face a 2017, depois de um período morno no primeiro trimestre do ano. Os desktop registaram o segundo crescimento sucessivo no segundo trimestre, subindo 2% em relação ao ano passado.
Entre as fabricantes que se destacaram no relatório da empresa de estudos de mercado, a HP continua a liderar as vendas, reclamando para si 28,3% de quota de mercado, num crescimento de 1,8% em relação ao ano passado. Os notebooks e os desktops contribuíram para essa posição. A Lenovo cimentou a segunda posição com 22,2% da fatia, com a Dell a assumir o pódio com 13,5% do bolo.
Resultados menos positivos para Acer, que surge em quarto da lista, registando uma estagnação face a 2017, mas mantendo 9,1% do mercado. Depois de cair durante três trimestres seguidos, a fabricante voltou à marca positiva com um crescimento de 2,7% em relação ao ano passado, impulsionada pela época do regresso às aulas. Por fim a Asus, que perdeu 2,3% da sua quota de mercado, regista agora 7,5%.
Em relação aos equipamentos, na Europa Ocidental no mercado tradicional de PC houve um crescimento de 2,9%, com os notebooks a registarem um aumento de 4,2%. A IDC salienta que a mobilidade é uma exigência do setor comercial, já na área do consumo há uma maior procura em produtos leves e finos, com os convertíveis a ganharem posicionamento.
Os desktops são os que mais venderam, crescendo 9,2% face ao ano passado, tanto no registo comercial como na área do consumo. No norte da Europa alguns países registaram mesmo um crescimento de dois dígitos, como o Reino Unido e a Irlanda.
O mesmo crescimento registou-se na Europa Central e de Leste, com 6,4%, destacando-se a Rússia, a República Checa e a Hungria com um aumento de dois dígitos.
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