As tarifas Trump, a incerteza económica e o fim do impulso do ciclo de renovação acelerado pelo Windows 11 não terão efeitos positivos no crescimento do mercado de PCs a médio prazo. E ainda menos nos tablets.
Depois de um crescimento na ordem dos 6,1% em 2024, o mercado de smartphones voltará a registar melhorias em 2025, indicam novas previsões avançadas pelos analistas da IDC. A tendência de crescimento poderá manter-se até 2029, sem ultrapassar no entanto os dois dígitos.
A crescente multimodalidade dos modelos de IA é sinal de uma maior tendência, aponta a IDC. Segundo os analistas, a adoção de sistemas de IA cada vez mais sofisticados vai dar às empresas a a capacidade de alcançarem novos níveis de inteligência e automação.
Desde o lançamento do ChatGPT a tecnologia de IA Generativa assumiu uma importância acrescida para os executivos de topo nas empresas e o investimento vai crescer duas vezes mais rápido do que o resto do sector de TI.
A inteligência artificial abre um novo mundo de oportunidades às empresas na capacidade de personalizar as experiências dos clientes e a maior parte está disposta a pagar por isso. Segundo a IDC, 30 mil milhões de dólares em 2027.
A Samsung e a Apple continuam a dominar o mercado de telemóveis, mas a “invasão” chinesa é que ditou as regras do mercado em 2024, um ano que terminou como começou: com as vendas de dispositivos móveis a crescerem.
O crescimento do mercado de PC foi marginal e nem animou no último trimestre do ano, habitualmente um dos períodos mais fortes. Para 2025 a IDC admite que não há uma perspectiva clara, mesmo com a inovação da Inteligência Artificial.
Dos filmes icónicos que mostraram como poderíamos interagir com a Inteligência Artificial à transformação dos dispositivos móveis nos últimos anos, Francisco Jerónimo diz que esta revolução promete ser mais fascinante e profunda do que o aparecimento do smartphone.
Embora com um aumento projetado de 6,1% para este ano, o mercado de wearables deverá abrandar em 2025. Entre as fabricantes, a Huawei tem-se destacado, liderando nas vendas de smartwatches.
Além da área das Tecnologias de Informação, a adoção de politicas de inteligência artificial envolverá áreas como a gestão de divisões, a área de risco, o departamento jurídico e os recursos humanos, prevê a IDC.
Adivinha quais são os wearables com mais potencial para fazer mexer o mercado em 2025? Os relógios inteligentes continuam a ser uma das categorias mais importantes neste tipo de produtos, mas começam a dar espaço para vendas mais animadas de outros produtos.
As vendas de computadores e tablets vão crescer 3,8% este ano, com os tablets a contribuírem mais para o avanço. Já nos computadores, pesa mais o aproximar do fim do suporte ao Windows 10 do que os esperados PCs com capacidades de IA.
Um estudo da IDC para a Microsoft indica que as empresas estão cada vez mais a utilizar soluções de inteligência artificial, tendo registado um crescimento para 75%, face aos 55% do ano anterior.
A administradora do Millennium bcp foi ontem distinguida como Best Digital Leader, um prémio que reconhece Maria José Campos como a personalidade mais influente na transformação digital em Portugal.
Em ano de grandes inovações vão ser os modelos de baixo custo a impulsionar as vendas de smartphones como há anos não se via. A IA Generativa continua a ser a grande promessa para voltar a revolucionar a experiência móvel, mas para já mantém o estatuto de promessa…por concretizar.
Até 2025, 40% das organizações vão estar a vender, a interagir ou a fornecer serviços através de ecossistemas digitais, assentes em novos modelos de negócio com capacidades de inteligência artificial.
Os dados da IDC revelam que foram distribuídos 39,6 milhões de tablets no terceiro trimestre deste ano e o otimismo aumenta no lado da oferta da indústria.
A liderança de vendas mantém-se na vivo, que no último trimestre cresceu, mas é a Huawei que continua imparável rumo ao topo da tabela de vendas na China, mostrando à Apple que o caminho ficou mais difícil. O efeito Apple Intelligence ainda está por explorar, lembra a IDC.
As expectativas para o final do ano são boas para os fabricantes de smartphones e o trimestre que terminou em setembro mostra porquê. Os receios com a instabilidade económica começaram a dar lugar à vontade de trocar de telemóvel e experimentar as inovações mais recentes.
Os dados da IDC mostram que entre julho e setembro as remessas de computadores enviados pelas marcas para o retalho diminuíram, na comparação com o ano passado, mas a grande maioria dos sinais continuam a ser positivos. Alguns só vão demorar mais a fazer-se notar.
A escassez de talentos qualificados continua a ser um desafio para as empresas, com a inteligência artificial a surgir como a área de maior carência em Portugal, segundo dados da IDC.
A par do impacto financeiro, a inteligência artificial vai, de facto, afetar o emprego. Não será tanto pela substituição dos postos de trabalho, mas das pessoas, substituídas por quem souber usar melhor a IA.
Os grandes fornecedores de serviços cloud estão a ser um dos motores do investimento em infraestruturas de computação e armazenamento, mas não são o único. Nas empresas estes investimentos também continuam a aumentar e a previsão é que se intensifiquem.
O mercado de PC continua a mostrar sinais de recuperação, embora a um ritmo ligeiro. A IDC avança que as entregas de PC devem aumentar 2,6% em 2024, mas a IA não é a principal razão.