O ano de 2021 foi de extrema concorrência entre as principais fabricantes de smartphones no que diz respeito à Europa. A liderança do mercado mudou de mãos quatro vezes, com algumas marcas a registarem as melhores vendas de sempre. Já outras nem tanto.
Os impactos diretos da pandemia continuaram adicionando-se o “extra” da falta de componentes, mas ainda assim o mercado europeu de smartphones terá crescido 8% ao longo de 2021, nas contas da Counterpoint Research. O valor não seria mau, não fosse a queda de 14% registada ao longo do ano anterior.
Recorde-se que os dados da especialista para o mercado mundial foram de uma subida de 4%, no primeiro crescimento anual registado desde 2017. Apesar dos valores positivos, os números registados em 2021 estão abaixo do nível pré-pandémico, tanto para o mercado europeu como para o global.
Na Europa, a análise da Counterpoint revela um 2021 muito dinâmico no que à concorrência diz respeito. Colhendo os louros do lançamento do seu primeiro iPhone 5G, a Apple começou o ano a liderar, com uma quota de 34%.
Em fevereiro foi a vez da Samsung lançar a sua série Galaxy S21 o que a colocou na dianteira do mercado até maio, altura em que as paralisações de fábricas no Vietnam deram oportunidade à Xiaomi de se transformar na “número um” na Europa pela primeira vez, em junho de 2021.
A liderança da Xiaomi durou pouco, já que a Samsung retomou o comando no mês seguinte, graças às fortes vendas da série A, a que somou o lançamento de seus smartphones dobráveis Galaxy Z, enquanto a Xiaomi era duramente atingida pela escassez de componentes.
A Samsung continuou a liderar o mercado nos meses seguintes, mas um final de ano tradicionalmente forte deu novamente à Apple a liderança, que terminou o ano de novo em primeiro.
Apesar das dificuldades no segundo semestre, a Xiaomi conseguiu acabar 2021 com as maiores vendas anuais de smartphones de todos os tempos na Europa, um feito partilhado por outros participantes relativamente novos, como OPPO, realme e vivo.
Pela negativa a Counterpoint Research destaca a Huawei, cujas vendas baixaram quase 90%, deixando a fabricante chinesa com menos de 1% de quota de mercado e a ocupar o oitavo lugar da geral, quando em 2020 estava em quarto.
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