
A Google e a Microsoft conseguiram aumentar as receitas mas só a gigante dos motores de busca conseguiu aumentar os lucros. A empresa responsável pelo Gmail, Android e Maps continua ainda atrás da empresa responsável pelo Windows e Office em termos de faturação, apesar de estar a mostrar ao longo dos últimos trimestres uma maior capacidade de crescimento.
Ambas as tecnológicas superaram as expectativas dos analistas.
A empresa que some e segue
A Google apresentou os resultados financeiros do primeiro trimestre fiscal de 2013 e os números são animadores para a tecnológica de Mountain View: 13,97 mil milhões de dólares em receitas dos quais 3,35 mil milhões de dólares são lucro. Comparados com os resultados obtidos no período equivalente de 2012, as receitas cresceram 31% enquanto os lucros aumentaram cerca de 500 milhões de dólares.
Um dos sistemas que mais receitas gera para a empresa liderada por Larry Page, os paid clicks, cresceram cerca de 20% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado e cerca de 3% relativamente ao último trimestre. O cost-per-click também aumentou 4% numa base anual e semestral.
A divisão da Motorola, pela qual a Google desembolsou 12,4 mil milhões de dólares, cresceu 7% em receitas para os 1,02 mil milhões de dólares.
As despesas que a Google teve aumentaram dos 3,47 mil milhões de dólares registados no primeiro trimestre do ano passado para os 4,55 mil milhões de dólares deste ano - mas em percentagem relativamente às receitas geradas, os valores são equivalentes ao corresponderem a 33% do volume de negócios gerado.
Numa publicação no Google+, Larry Page fez ainda questão de realçar o ecossistema Android através do sucesso que tem sido o Google Play, e deixou ainda a ideia de que o Google Now é um serviço que a empresa de Mountain View quer fazer crescer à imagem do que aconteceu com outras ferramentas.
O melhor terceiro trimestre da Microsoft
A Microsoft apresentou os resultados financeiros relativos aos primeiros três meses do ano e que correspondem ao terceiro trimestre fiscal da empresa. Com 20,48 mil milhões de dólares em receitas e 6,06 mil milhões de dólares em lucro, os valores mostram que a queda dos PC e o alegado mau começo do Windows não tiveram um impacto negativo na atividade financeira da empresa.
Em comparação com igual período do ano passado, as receitas são superiores em três mil milhões de dólares e os lucros baixaram cerca de 300 milhões de dólares. Tanto as receitas como os lucros foram ligeiramente inferiores às registadas no segundo trimestre fiscal da empresa, correspondente aos três últimos meses de 2012.
A divisão de Negócios foi responsável por 6,32 mil milhões de dólares em receitas, enquanto a área de Servidores e Ferramentas registou receitas de 5,04 mil milhões de dólares. Nos dois casos verificou-se um crescimento de 8% e 11%, respetivamente, no espaço de um ano.
Mesmo sem revelar números de licenças vendidas - o último valor anunciado data de janeiro - a divisão Windows cresceu 23% em comparação com os primeiros três meses do ano transato e gerou receitas no valor de 5,7 mil milhões de dólares.
A melhor prestação foi protagonizada pela divisão de Entretenimento e Dispositivos. Apesar das receitas de 2,53 mil milhões de dólares serem inferiores às das restantes áreas, foi a que mais cresceu durante o último ano ao evoluir positivamente 53%.
O diretor executivo da Microsoft, Steve Ballmer, refere em comunicado que a aposta "arrojada" que a empresa fez no cloud computing através de serviços como o Office 365, Xbox Live, Windows Azure e Skype, está a valer os esforços. O CEO mostrou-se ainda confiante que o investimento que tem sido feito em equipamentos Windows também vai produzir bons resultados a longo termo.
Destaque ainda para a multa aplicada pela União Europeia à Microsoft, no valor de 733 milhões de dólares, que condicionou de forma negativos os 6,06 mil milhões em lucros.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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