
A Microsoft retirou todos os computadores portáteis Huawei da sua loja virtual no último fim de semana. No entanto, os equipamentos irão continuar a ser vendidos nas lojas físicas da empresa americana enquanto houver stock, de acordo com a publicação The Verge.
Até ao momento, ainda não foi feita qualquer declaração oficial pela Microsoft no sentido de clarificar o seu "relacionamento" com a Huawei, tendo em conta a decisão do governo dos Estados Unidos de impedir as empresas de telecomunicações norte americanas de instalarem equipamentos fabricados no estrangeiro.
Na semana passada, a Administração norte-americana determinou que qualquer empresa americana que deseje vender ou transferir tecnologia para a Huawei (que, tal como outras empresas, faz parte da “lista negra”) deverá obter permissão do executivo liderado por Donald Trump.
A medida, naturalmente, abrange a Microsoft e todos os seus produtos, incluindo o sistema operativo Windows. Logo, impedir a Microsoft de licenciar o seu software para utilização pela Huawei significaria uma perda significativa no negócio de computadores pessoais da marca chinesa, já que todos operam com o sistema da Microsoft. Sem o Windows, os computadores da Huawei perderiam interesse para os consumidores americanos, já que não iriam dispor de nenhuma das aplicações por eles desejadas.
Segundo a The Verge, a Huawei tem vindo ao longo dos últimos anos a trabalhar em substitutos para Windows e Android, mas não se sabe até que ponto esses sistemas estarão desenvolvidos neste momento. De qualquer forma, Richard Yu, CEO da Huawei, admitiu recentemente que a empresa chinesa tem preferência por "trabalhar com os ecossistemas do Google e da Microsoft".
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