A Microsoft revelou esta segunda-feira as contas relativas ao último trimestre de 2014 e os resultados são positivos, embora confirmem as descidas previstas no lucro da empresa. Numa análise geral as vendas subiram, mas a gigante de Redmond lucrou quase 11% menos quando comparado a igual período de 2013.
A compra da secção de smartphones da Nokia por parte da Microsoft parece estar a ter as suas primeiras consequências nos relatórios de contas. No final do ano passado, a empresa liderada por Satya Nadella conseguiu receitas no valor de 26,5 mil milhões de euros e um saldo positivo de 5,9 mil milhões de dólares, um número 10,6% inferior ao conseguido em 2013 e que confirma a previsões dos analistas.
As principais causas para este dado estão, segundo diz a Microsoft em comunicado, nas despesas de “integração e reestruturação na ordem dos 243 milhões de dólares ao longo dos últimos 3 meses do ano”, no qual incluem a revisão de contratos, intervenções em fábricas e o pagamento de indemnizações aos funcionários despedidos.
Contudo, a venda de dispositivos para os consumidores cresceu na ordem dos 8% e gerou receitas de 1,9 mil milhões de dólares, com principal destaque para a venda do Surface Pro 3 e respetivos acessórios, cuja procura subiu 24%, e para os equipamentos Lumia, que somaram 10,5 milhões de vendas e uma entrada de 2,3 mil milhões de dólares para os cofres da Microsoft.
Os produtos de cloud com fins comerciais, como o Office 365 e o Azure, também tiveram um crescimento exponencial de 114%, totalizando receitas de 5,5 mil milhões de dólares.
Estas contas, que já provocaram uma queda de 2,5% no preço das ações da Microsoft, surgem no seguimento do anúncio de novidades em relação ao Windows 10 anunciadas na semana passada, bem como de outros produtos como o Windows Holographic.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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