O Conselho de Ministros da União Europeia aprovou ontem os programas específicos do VI Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, que estará em vigor entre 2002 e 2006.



Avaliado em 17,5 milhões de euros, o VI Programa Quadro para a investigação europeia aponta sete áreas prioritárias, a saber, genoma e biotecnologia, sociedade da informação, nanotecnologias e materiais inteligentes, aeronáutica e espaço, segurança alimentar e riscos para a saúde, alterações climáticas e tecnologias limpas e sociedade do conhecimento.



Um dos objectivos prioritários deste novo programa é criar um Espaço Europeu de Investigação, proporcionando a mobilidade dos cientistas e a realização de projectos conjuntos.



Philippe Busquín, comissário europeu para a Investigação, afirmou ontem que a UE não poderá ser competitiva se não promover a investigação e lembrou o objectivo de dedicar à Investigação e Desenvolvimento três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) europeu em 2010.



No âmbito do VI Programa Quadro, o Conselho de Ministros da UE aprovou também a prorrogação do prazo de financiamento de projectos envolvendo células mãe embrionárias até 2003, uma possibilidade que afecta apenas os projectos no Reino Unido e Suécia, os únicos países que autorizaram investigações deste tipo na União Europeia.



Os investigadores poderão continuar a procurar financiamento para trabalho de investigação com células mãe embrionárias que já se encontrem isoladas e armazenadas em bancos próprios, devendo os projectos, neste caso, ser submetidos a um comité regulador.



A decisão exclui explicitamente qualquer tipo de financiamento para programas destinados a investigar a clonagem humana ou a modificação da herança genética do homem.



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