Os primeiros números apurados relativamente às compras online realizadas no período no Natal nos Estados Unidos indicam que as vendas no canal terão registado um aumento de 19 por cento. Embora sustentado, este crescimento fica um pouco aquém das expectativas e mesmo dos números obtidos no ano passado, quando as vendas online cresceram cerca de 25 por cento.




Os especialistas defendem que 19 por cento é ainda assim um crescimento importante e justificam que será difícil manter o ritmo acelerado de crescimento que as vendas online têm registado nos últimos anos. Porque a base de comparação é cada vez maior e porque a banda larga vai, pelo mesmo motivo, deixando de crescer tão rapidamente.




Os números apontados devem ainda assim revelar um crescimento das vendas cinco vezes maior para os retalhistas online do que para o mercado tradicional. As roupas, os sapatos, os livros e os CDs estiveram entre os bens mais comprados através deste canal, de acordo com a Nielsen/NetRatings, a par com produtos de electrónica, como já tinha revelado a Amazon que anunciou esta semana as melhores vendas de sempre nesta quadra natalícia.




Outra conclusão indicada pelos números é de que este ano os americanos foram menos sensíveis às promoções que procuram incentivar o comércio online. Prova disso são os dados da comScore que apontam para gastos 12 por cento inferiores aos registados no ano passado na Cyber Monday, uma segunda feira do final de Novembro em que todas as lojas online aderem a uma espécie de saldos. As visitas online aumentaram este ano 38 por cento, mas as vendas não acompanharam esta evolução.

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