Hoje, 28 de novembro, pode ser um dia de grande importância para o futuro do Grupo PT. Ao que tudo indica a empresária angolana Isabel dos Santos vai fazer chegar o registo da OPA sobre a PT SGPS à Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), enquanto o consórcio que junta os fundos Apax e Bain, e a portuguesa Semapa, deve fazer a sua proposta vinculativa pela PT Portugal.



No caso da OPA, o porta-voz de Isabel dos Santos revelou ao Jornal de Negócios que “o objetivo é que a OPA chegue ao mercado no mais curto espaço de tempo possível porque acreditamos que ela valoriza os acionistas da Oi e da PT Portugal, nomeadamente através de um encaixe financeiro direto e imediato, e porque é a única proposta conhecida que mantém a integralidade e as competências de marketing, engenharia, inovação e desenvolvimento do Grupo Portugal Telecom”.



O plano que vai ser entregue já elimina todos os pontos contra apontados pela Oi à proposta inicial. Mas a OPA à PT SGPS vai ainda conhecer novas “reviravoltas”, já que o Negócios avança na edição de hoje que a CMVM está inclinada a pedir uma subida no preço da OPA – a proposta de Isabel dos Santos dava aos investidores 1,35 euros por cada ação da PT SGPS.



Quanto à proposta pela PT Portugal, os fundos de investimento Apax e Bain deverão fazer chegar a sua proposta vinculativa, mas podem ser acompanhados pela portuguesa Semapa. As informações que davam conta do interesse da sociedade de investimento nacional começaram a surgir nos últimos dias, sendo que o administrador financeiro da Semapa, Pedro Queiroz Pereira, já afirmou que a compra da PT Portugal "faz sentido" e "é uma boa aposta".



Fusão PT/Oi em risco?



A edição de hoje do Diário Económico fala também na possibilidade de a fusão entre as duas empresas não se concretizar, isto porque o regulador brasileiro para a área da concorrência, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tem dúvidas sobre alguns termos da fusão.



Em causa estará a renegociação feita pelas duas operadoras de telecomunicações a propósito do “default” causado pelo investimento em papel comercial da Rioforte.



A CVM vê como um benefício para a PT SGPS a possibilidade de compra de participação na Oi, até 37,3%, durante os próximos seis anos. O Económico escreve ainda que o regulador quer que a Oi dê provas de que a PT não é sua controladora, uma ideia que tem circulado em alguma documentação da empresa.



O regulador quer ainda saber porque a Oi não convocou uma assembleia-geral de acionistas a propósito da renegociação dos termos da fusão com a operadora portuguesa.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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