A Quantum Space é uma nova startup, fundada em 2021, que pretende explorar a indústria espacial, que procura desenvolver o primeiro posto robótico comercial lunar. É a ficção científica a ganhar traços de realidade, na ambição de criar um posto avançado de abastecimento de naves espaciais, entre outros serviços comerciais. Segundo refere no comunicado, os avanços tecnológicos e a redução de custos no acesso à Lua vão incentivar à sua exploração comercial.

A startup foi fundada por três veteranos ligados ao espaço, incluindo Kam Ghaffarian, empreendedor na área espacial e da energia, que anteriormente ajudou a financiar a Axiom Space; Steve Jurczyk, ex-administrador interino: e Ben Reed, ex-chefe da divisão da NASA para os serviços de exploração espacial. Ao trio juntou-se ainda Kerry Wisnosky, um dos donos da Millennium Engineering and Integration, uma empresa com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento, lançamento e a operação de sistemas espaciais. “O trio viu a necessidade no mercado de baixar os custos operacionais, conduzir um caminho mais rápido para a inovação e desenvolver novas capacidades no espaço”, refere o comunicado.

A empresa quer criar uma disrupção nas atuais normas da indústria dos satélites. No centro da empresa está uma plataforma espacial, em constante evolução e escalamento, que denominou como um posto robótico. Este vai servir múltiplos utilizadores com o lançamento de satélites, armazenamento de cargas, aquisição de dados e serviços de logística através de missões personalizadas de localizações nas órbitas lunar e terrestre.

A empresa pretende expandir-se rapidamente os seus serviços espaciais com postos adicionais em diversas órbitas. Com a sua infraestrutura modelar espacial, a empresa diz que quer desempenhar um papel-chave a resolver a sustentabilidade espacial com o seu modelo multiutilizador e multimissão.

O seu modelo de negócio vai permitir aos seus clientes comprar os serviços numa base de necessidade, o que vai abrir a porta a novos entrantes e mercados, ao reduzir custos e a dar acesso rápido a localizações estratégicas importantes.

A sua primeira missão está agendada para 2024.