A subida de novos casos de COVID-19 a nível mundial, assim como o surgimento da nova variante do vírus, está a adiar o regresso aos escritórios das grandes empresas. A Apple já terá informado os seus funcionários, num memorando interno enviado por Tim Cook esta quarta-feira, dia 15 de dezembro, que o regresso aos escritórios foi adiado.
Os planos da gigante tecnológica passavam pelo regresso no dia 1 de fevereiro de 2022, mas agora passou para uma data indeterminada, segundo confirmou um porta-voz da empresa à Bloomberg. Inicialmente previsto para regressar em janeiro, para trabalhar três dias por semana (segundas, terças e quintas), a empresa tinha adiado para o primeiro dia de fevereiro, entre outros adiamentos anteriores, desde junho.
No documento, Tim Cook diz que o seu programa de trabalho híbrido foi adiado para uma data ainda por definir. No entanto, acrescenta que “os escritórios continuam abertos e muitos colegas chegam regularmente, incluindo as equipas da China e outros”.
Apesar do adiamento do regresso, Tim Cook tem encorajado os seus empregados a serem vacinados e a receberem as doses de reforço, referindo que se trata da melhor forma de se manterem a si e à comunidade seguros. A empresa também passou a obrigar o uso de máscara em todas as lojas de retalho nos Estados Unidos, tendo mesmo fechado temporariamente três estabelecimentos pelo surto de infeções entre os empregados.
No documento, a Apple anunciou ainda que vai pagar a cada empregado um bónus de 1.000 dólares para ser utilizado nas suas necessidades de trabalho em casa, incluindo os trabalhadores das lojas de retalho. O dinheiro pretende ajudar a criar o espaço de trabalho em casa, podendo ser usado como entenderem, é referido. Quando for decidida a nova data de regresso, os empregados serão avisados com quatro semanas de antecedência, conclui o memorando.
De recordar que a Google está a preparar o regresso aos escritórios, tendo avisado os seus funcionários sobre o cumprimento das medidas de vacinação em vigor nos Estados Unidos. A empresa terá mesmo ameaçado os empregados de suspensões não remuneradas ou mesmo despedimentos se recusassem ser vacinadas, que não fosse por questões médicas ou religiosas.
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