"Disse-nos claramente que gostaria de ver também este novo Governo empenhado em participar ativamente nos trabalhos da Web Summit Portugal", disse à Lusa Luís Faro Ramos, que na quarta-feira esteve reunido com Paddy Cosgrave no Web Summit, no Rio de Janeiro.
De acordo com o diplomata português, haverá este ano na edição portuguesa, que se realiza em Lisboa de 11 a 14 de novembro, pela primeira vez, "um palco dentro do evento que vai possibilitar a políticos e ministros falarem com homólogos de outros países".
O objetivo, disse-lhe o CEO do Web Summit, é que "haja uma participação mais ativa por parte do Governo português na próxima edição da Web Summit".
Realizado na Barra da Tijuca, o Riocentro termina esta quinta-feira e recebeu mais de 30.000 participantes, de pelo menos 100 países, mais de 1.000 startups, cerca de 600 investidores e 600 oradores, numa estrutura apoiada por mais de 210 parceiros e 400 voluntários, de acordo com o divulgado pela organização.
Do lado português, estão presentes 31 startups ligadas a áreas de soluções de software, metaverso, inteligência artificial e blockchain, entre outras, numa participação recorde.
Na edição anterior, 25 startups portuguesas participaram no evento, sendo a segunda maior delegação estrangeira logo atrás dos Estados Unidos.
O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. Além do Rio de Janeiro, a empresa registou também uma expansão para o Médio Oriente, com o Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.
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